INTERNET DAS COISAS E CADEIA DE SUPRIMENTOS: QUAL A RELAÇÃO E AS TENDÊNCIAS PARA 2017?
02/02/2017 - Por : Fábio Hoinaski - FornecedoresMuito se fala em internet das coisas (IoT) e das possibilidades existentes no mundo digital.
Mas você já parou para pensar em como essa tendência está afetando ou pode melhorar a cadeia de suprimentos da sua empresa?
Esse conceito não é novo na área de logística, por mais que pareça ser.
Se formos pensar bem, ele está em funcionamento desde 1975, época em que o fornecedor de sistemas de gestão de armazéns McHugh Freeman começou a operar e oferecer exames de radiofrequência.
Porém, a ideia está evoluindo para algo maior, a chamada economia digital, que engloba a IoT.
Neste post vamos apresentar o contexto atual e mostrar a você qual é a tendência para 2017 quando falamos em IoT e supply chain.
Internet das coisas: o que é?
Esse conceito ganhou força nos últimos anos, mas já existe há mais tempo.
Como informamos anteriormente, está ligado ao mundo digital.
No entanto, o termo surgiu a partir da popularização da internet.
A IoT significa a conexão dos objetos da vida cotidiana à internet. Esses itens agem de forma sensorial e inteligente, sendo uma verdadeira mistura do mundo real com o digital.
O ser humano nesse cenário está em constante interação e comunicação com outras pessoas e também com objetos.
Um dos maiores exemplos de IoT são os wearables, ou seja, os aparelhos tecnológicos que são usados como roupas.
Cadeia de suprimentos: o que é?
Esse ciclo se refere aos procedimentos logísticos de produtos ou serviços, que abrangem desde a matéria-prima até a chegada da mercadoria ao consumidor final.
Esse processo envolve diferentes etapas e integrantes, entre eles fornecedores, fabricantes, distribuidoras, armazéns, varejistas e consumidores.
Qual a relação atual entre IoT e supply chain?
A aplicação do IoT e sua relação com a logística está evoluindo com o passar dos anos.
O desenvolvimento da tecnologia permitiu que os protocolos de internet facilitassem a comunicação dos dados obtidos pelos sensores e os repassassem aos aplicativos.
Um exemplo bem claro da relação entre IoT e cadeia logística é o GPS, que se tornou uma ferramenta eficaz para fazer a rota e o rastreamento de frotas.
Isso trouxe mais garantia às empresas e evitou a ocorrência de roubos de cargas.
Porém, o cenário está indo mais além.
Atualmente está se criando o conceito de Economia Digital, que abrange o IoT e inclui a utilização dos dados dos sensores por aplicativos.
Com isso, os dados se tornam atividades acionáveis que serão agregadas em etapas de determinados processos para serem executados.
Quais as novidades e tendências do setor?
A relação entre IoT e cadeia logística apresenta algumas novidades que devem se tornar tendência em 2017.
Confira algumas delas:
Torre de controle de cadeia de fornecimento
É nesse local que o processo de vendas e planejamento das operações (S&OP) é realizado e a articulação da supply chain acontece.
A diferença é que esse vínculo se torna mais efetivo, porque os dados externos contextualizados e relevantes podem ser aproveitados nas torres de controle.
Cloud computing
A computação em nuvem ajuda a relação entre a IoT e a cadeia logística, porque é uma fonte gigantesca de dados externos.
Análise preditiva
É uma forma de usar dados, técnicas de machine learning e algoritmos estatísticos para prever possíveis resultados futuros.
Isso é feito com base em dados históricos. Nos últimos tempos, empresas têm utilizado essa análise para ampliar a rentabilidade e fazer previsões mais eficientes com relação à cadeia logística.
Você já conhece algumas dessas tendências e já aplica a internet das coisas na cadeia de suprimentos da sua empresa?
Se você tem alguma ideia ou prática que adota, compartilhe com a gente nos comentários!