QUATRO DICAS PARA TERCEIRIZAÇÃO BEM-SUCEDIDA
19/02/2017 - Por : Fábio Hoinaski - Área de compras - RevisadoÉ preciso ter em mente que se os planos de terceirização são escassos ou inadequados, a pretensão pode estar fadada ao fracasso desde o seu início.
Ir em busca de uma companhia terceirizada de mão de obra confiável e que faça um investimento no seu aperfeiçoamento profissional, é apenas umas destas questões.
As equipes de aquisição requerem suporte de toda a organização, antecedendo quaisquer provedores externos de terceiros.
Quando se fala em fazer o orçamento para uma determinada companhia, é fundamental desconfiar daquelas empresas que possuam um custo muito menor aos de suas concorrentes.
Tenha em mente que todas elas devem seguir as mesmas normas determinadas por lei.
Como você pode notar, a terceirização bem-sucedida de uma mão-de-obra é um tanto complexa, e exige alguns passos a serem seguidos para fazer com que seu negócio prospere.
Os executivos da área de compras devem ficar atentos às dicas para que haja sucesso na terceirização.
Neste artigo, nós listamos quatro dicas para uma terceirização bem-sucedida. Vamos lá?
1. Não terceirize o gerenciamento de relacionamento
Boa parte dos ajustes enfrentam as mais diversas complicações quando o gerenciamento de relacionamento é terceirizado.
Isso significa dar um passo para trás, e possibilitar que um provedor de serviços seja a via de contato direta com os lados interessados seja bem arriscado.
Isso porque pode chegar um certo momento onde a função deverá mudar seu molde de terceirização.
E, se os chefes de compras não estiverem envolvidos de forma ativa no gerenciamento de relacionamento, eles deverão posteriormente, criar tais relacionamentos novamente, a partir do zero.
2. Tenha em mente que a flexibilidade é primordial
Não é nada fora do comum o fato das necessidades de uma companhia se modificarem dentro dos dois primeiros anos de um acordo, ou até mesmo nos primeiros 90 dias.
Os cargos de aquisição necessitam garantir que todas as mudanças potenciais sejam incorporadas a um acordo, escolhendo um modelo flexível.
É importante frisar que muitos dos acordos também carecem de flexibilidade negativa.
As companhias são as culpadas em colocar em prática contratos de terceirização de longo período (fala-se de acordos de sete anos, por exemplo), que consideram o crescimento, esquecendo-se da proteção do negócio contra prejuízos e desvantagens.
3. Leve em consideração o ajuste cultural
Uma vez assinado, o objetivo do contrato deverá ser a elaboração do relacionamento entre fornecedor/cliente, assegurando o seu ajuste cultural.
Talvez, isto seja um pouco mais complicado de se detectar, uma vez que ele é mais subjetivo do que objetivo.
A idealização de cenário e o compreendimento de como um provedor irá reagir a distintas situações ajudam bastante.
4. Pague apenas pelo necessário
Convenhamos. Nem sempre é necessário ter consigo uma equipe numerosa para trabalhar em um único projeto, não é mesmo?
E se a função carecer de apenas um indivíduo com conhecimentos específicos?
Deste modo, será apenas 5% de um projeto que trará retorno daquilo que foi investido que cubra todas as demais atividades.
Ou seja, analise aquilo que realmente a estratégia exige e pague por isso.
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