SaaS X PaaS – Qual o melhor para a sua empresa?

  10/01/2022 - Por : - -

Você já ouvir falar de armazenamento em nuvem? Computação em nuvem? E siglas como: PaaS, SaaS, Iaas ou HaaS?

Bom, é muito provável que você tenha participado de reuniões, cursos ou workshops que abordaram, superficialmente, algum destes termos – ou alguns.

O nicho empresarial tem se tornado cada vez mais automatizado. Afinal, estamos vivenciando a Indústria 4.0, na qual a tecnologia e inovação otimizam tempo, equipe e capital. Consequentemente, possibilitam produções e transações mais complexas.

Uma das ferramentas da Indústria 4.0 é o armazenamento em nuvem, que facilita – e muito – a integração vertical e horizontal, com a coleta e dispersão de informações de cada fase do processo produtivo.

Isso tudo em tempo real.

Desta forma o processo produtivo não tem mais, por obrigatoriedade, estar concentrado todo em um único lugar. É totalmente possível ter o chão de fábrica em um local, o administrativo e financeiro em outro e o suporte de vendas em outro.

Sem perder eficiência ou aumentar os custos de transporte. Afinal, grande parte do processo de comunicação entre equipe é feito virtualmente, assim como o armazenamento e compartilhamento de dados e informações.

A virtualização tornou possível utilizar os recursos de Hardware de maneira compartilhada.

Mas, com a modernização e automação das etapas é natural que as ferramentas de operação tornem-se cada vez mais complexas.

Algumas delas precisam de uma equipe especializada, treinamento ou terceirização da operação, mas um bom gestor precisa entender o que são e como funcionam essas ferramentas.

É exatamente isso que você terá neste artigo. Saiba exatamente o que são e quais as diferenças entre PaaS e SaaS, além de algumas outras siglas importantes deste contexto.

Vamos lá?

Boa leitura!

O que é Virtualização?

Antes de abordarmos as siglas principais deste artigos – PaaS e SaaS – é interessante que você compreenda esse universo virtual. Vamos começar, portanto, na virtualização.

Segundo a Microsoft Azure:

“A virtualização é quando um ambiente de computação simulado é criado no lugar de uma versão física.”

O objetivo segundo a mesmo é: “permitir que as organizações particionem um único computador físico ou servidor em diversas máquinas virtuais. Cada máquina virtual pode interagir de forma independente e executar diferentes sistemas operacionais ou aplicativos ao mesmo tempo em que todas compartilham os recursos de um único computador host.”

A virtualização de Hardware é a mais utilizada – e conhecida. Ela será o alicerce para este artigo e, consequentemente, para a compreensão do PaaS e SaaS. A ideia da virtualização de Hardware é utilizar melhor a capacidade das máquinas.

Aproveitando o período improdutivo, ou ocioso, na atividade de outros sistemas. Com a criação das Virtual Machines podemos desenvolver uma máquina com outras internas, de maneira a descartar incompatibilidades entre sistemas, programas e aplicativos.

Leia mais: AS HABILIDADES QUE OS COMPRADORES DEVEM POSSUIR NO MUNDO DIGITAL.

A virtualização, portanto, otimiza a produtividade de cada máquina, consequentemente, menos computadores, equipe técnica e capital precisam ser investidos nesta área.

Muitas pessoas acreditam que a virtualização de Hardware seja a única categoria. Apesar de ser a base para o artigo de SaaS e PaaS, existem algumas outras virtualizações que é importante citar, veja abaixo:

Tipos de Virtualização

  • Virtualização de Hardware;
  • Virtualização da Apresentação;
  • Virtualização de Aplicativos

O que significa Nuvem?

A virtualização possibilita cortes de gastos relevantes para a empresa. E, com certeza, a sua equipe de TI já salientou o quanto o armazenamento e a computação em nuvem são essenciais para isso.

Mas não confunda virtualização com computação na nuvem, elas não são ferramentas sinônimos, e sim complementares.

Enquanto a virtualização é realizada por um software, que cria infraestruturas virtuais a partir da física, a computação em nuvem é completamente virtual. Ela fornece recursos, software e dados compartilhados em rede.

Dependente, portanto, apenas de um aparelho com acesso à internet.

Vale citar que a computação em nuvem pode estar disponível de três formas:

  • Pública – O cliente (empresa) utiliza uma infraestrutura de serviços de terceiros, e paga conforme a sua utilização. Neste caso outros clientes e empresas podem utilizar o mesmo serviço ofertado;
  • Privada – O cliente (empresa) monta ou aluga uma estrutura para fornecer este serviço, com software e hardware – rede local;
  • Híbrida – Mescla de recursos de nuvem privada e pública.

A computação em nuvem, ou cloud computing, possibilitou o desenvolvimento e aplicabilidade de diversas ferramentas virtuais. Por exemplo:

  • Servidores virtuais;
  • Armazenamento de dados e informações;
  • Utilização de Softwares de qualquer computador.

O ambiente da computação em nuvem é bastante extenso, profissionais de TI costumam colocar os serviços prestados em categorias diferentes. As principais são:

  • SaaS;
  • PaaS;
  • IaaS.

Vale ressaltar que o ágil desenvolvimento do setor torna essa categorização não estática, afinal novos termos, serviços e aplicações são descobertos diariamente.

Mas vamos falar um pouco sobre as duas primeiras categorias.

Diferença entre Software e Hardware

A parte de TI de uma empresa costuma ser taxada como extremamente complexa e difícil compreensão. Mas um bom gestor precisa compreender pelo menos o essencial de cada setor, certo?

Para que este artigo seja melhor compreendido é fundamental conhecer alguns termos como computação na nuvem (cloud computing), virtualização, hardware e software. Os dois primeiros termos você já aprendeu acima.

Vamos, portanto, para as diferenças entre um Software e um Hardware.

O Hardware é a parte física do computador, ou seja, peças que fazem com que ele funcione. Naturalmente, elas precisam passar por algum processo computacional para realizar suas tarefas.

Neste momento que entram os softwares, eles são a parte lógica das máquinas. Por exemplo, o teclado é um hardware e o programa de edição de texto, Word, é um software.

Veja também: SOFTWARE DE COMPRAS E E-PROCUREMENT: 5 BENEFÍCIOS PARA O SEU TRABALHO.

Guarde estes contextos, eles serão fundamentais para entender o SaaS e PaaS.

O que significa SaaS

Bom, a esta altura você já conhece os dois principais termos que funcionam como alicerce para as siglas que abordaremos neste artigo.

As siglas abordadas neste texto tratam de “formas” de computação na nuvem.

Vamos começar pelo SaaS, a sigla em inglês significa: Software as a Service. Em português, Software como Serviço.

Esta é uma ferramenta bastante comum, inclusive muitas empresas utilizam sem saber que é um software como serviço. Afinal, diversas ferramentas comuns ao mercado utilizam o SasS, tais como ERP, CRM, Google Docs, Skype, etc.

Isso quer dizer que o SaaS também é utilizado por pessoas físicas, inclusive o Facebook é uma das ferramentas mais utilizadas por internautas que por empresas.

Na prática, o SaaS os usuários podem ter acesso a um Software sem a necessidade de comprar uma licença de uso. Vale ressaltar, no entanto, que existem planos pagos, com valores fixos ou atrelados ao uso.

As informações, dados e contatos ficam na nuvem, e, portanto, podem ser acessados por diferentes computadores, celulares e dispositivos, inclusive ao mesmo tempo.

Benefícios do SaaS

  • Praticidade;
  • Facilidade na Integração horizontal e Vertical;
  • Testes gratuitos;
  • Uso simultâneo em diversos dispositivos e por mais de uma pessoa – ou equipe.

Para quem é indicado o SaaS?

Como você pôde reparar esta é uma ferramenta disponível – e indicada – por um nicho extenso de pessoas. Sejam elas empresas, ou PF.

Mas o seu uso é mais comum em empresas de pequeno porte, ou que não demandem muita agilidade. E, mais importante, é preciso conhecer as normas de segurança da empresa. Afinal, estes dados ficam armazenados externamente.

O que significa PaaS

A sigla PaaS significa: Plataform as a Service, ou Plataforma como Serviço.

Segundo o Glossário EMC:

“PaaS (…) é um ambiente baseado na nuvem no qual você pode desenvolver, testar, executar e gerenciar seus aplicativos.”

A ideia é que a empresa possua o alicerce para o desenvolvimento, mas sem os custos, tempo e complexidade de comprar, gerenciar ou desenvolver esse ambiente.

Na prática, o fornecedor do PaaS tem a responsabilidade de manter, gerenciar e fazer as devidas correções e atualizações da infraestrutura do software. E a equipe de TI da empresa é responsável pela programação.

Benefícios do PaaS

  • Rapidez no desenvolvimento de aplicativos;
  • Menor investimento;
  • Unificação do gerenciamento;
  • Menos complexo.

Para quem é indicado o PaaS

O PaaS é indicado para empresas que possuam uma equipe própria ou terceirizada especializada em TI, e que tenham dúvidas referente a qual sistema e ferramenta utilizar.

Mas vale ressaltar que o PaaS tem limitações quanto a migrações, no futuro, devido ao uso de formatação e linguagem próprias.

SaaS X PaaS

É importante salientar que há muita discussão a respeito do que difere SaaS do Paas. Isso ocorre porque são ferramentas novas e que abriram portas para outras tantas.

Os especialistas em TI defendem que, com a evolução deste setor, e o surgimento de novas siglas, mais clara ficará a delimitação e definição de cada uma delas.

Mas, de maneira resumida, a principal diferença entre o SaaS e o Paas é que no primeiro caso o fornecedor criou o software e fornece a licença para que outros usuários tenham acesso aos seus serviços.

Já o PaaS o usuário tem a possibilidade de criar, hospedar e controlar softwares, dados e informações.

Por exemplo, o software de e-procurement da IBID é um exemplo de SaaS.

Como funciona o E-procurement da IBID?

O E-procurement da IBID oferece a licença de um software de gerenciamento da Supply Chain do setor de compras. Isso quer dizer que a empresa pode armazenar dados e informações além de fazer a integração desse processo através do nosso software.

Saiba mais: E-PROCUREMENT: VEJA COMO ELE PODE TRANSFORMAR A ÁREA DE COMPRAS.

Na prática, o SaaS da Ibid fornece ao setor de compras:

  • Gestão de fornecedores;
  • Automatização e padronização dos pedidos, pagamentos e indicadores;
  • BI – Business Intelligence.

Solicite sua demonstração e conheça mais sobre o e-procurement da IBID: A ferramenta IBID em números.

Existem outros sistemas?

Então, além do PaaS e SaaS existem outros tipos de sistemas?

Sim.

Como já mencionamos este é um cenário em desenvolvimento, apesar de termos como virtualização e computação em nuvem não serem mais novidade. As diferenças na atuação de cada sistema pode mudar a sua classificação.

Assim como você deve ter notado nos tópicos anteriores.

Portanto, é natural que existam siglas referentes a outras práticas e objetivos. Tais como:

IaaS – Infrastructure as a Service, tradução: Infraestrutura como Serviço. A empresa contrata uma capacidade de hardware a mais, normalmente relacionada a memória, processamento ou armazenamento.

HaaS – Hardware as a Service. O Hardware é alugado para a empresa cliente, o custo depende do produto “alugado” e do tempo de locação.

O IaaS e HaaS não serão foco neste artigo. Caso você tenha se interessado por eles deixe nos comentários e faremos um artigo especifico sobre o assunto.

Cuidados e Dificuldades na Implementação do Sistema

A esta altura você já notou que a computação em nuvem, virtualização e automação de processos disponibilizam uma infinidade de vantagens para os setores da sua empresa. Como: agilidade, profissionalização, otimização de tempo e equipe, dentre outros.

Mas se esse processo de automação e inserção de novas tecnologias virtuais trazem tantos benefícios, por que ainda existem gestores e empresas que não acompanham as mudanças?

Bom, existem alguns alertas que podem gerar preocupação para muitos gestores. Vamos, no entanto, desmistificar alguns deles.

Infraestrutura

Algumas das ferramentas citadas demandam uma infraestrutura e/ou equipe capacitada para que possam funcionar corretamente. Sejam especialistas em TI, ou hardwares e softwares complexos.

Bom, todo investimento possui um custo. Se você pretende tornar seus serviços mais profissionais e ter alguma vantagem competitiva precisa inserir nos seus custos mensais uma aba de investimentos.

Se você contrata um SaaS que possibilita melhores negociações, integração em tempo real, estoque eficiente, como é o caso do E-procurement da IBID, isto não é um gasto e sim um investimento que lhe trará retorno no médio e longo prazo.

Leia mais: COMO SABER QUAL É O MOMENTO CERTO PARA INVESTIR EM UM SOFTWARE DE COMPRAS?

Segurança Cibernética

Logo que a cloud computing surgiu, muitas pessoas aderiram ao armazenamento em nuvem, mas não demorou muito para se falar de golpes, hackers e roubo de dados.

Esta preocupação não é um mito, na verdade, redes públicas, realmente, podem deixar os dados e informações da sua empresa disponíveis para acesso externo. O que pode ser extremamente desastroso com dados sigilosos, principalmente de clientes e fornecedores.

O ideal, nestes casos, é utilizar redes privadas. E, claro, possuir um bom software de segurança virtual.

Legislação

O terceiro ponto que demanda preocupação está ligado diretamente ao anterior. Algumas empresas, públicas ou privadas, precisam seguir normas e códigos que não permitem a utilização da computação em nuvem.

Isso ocorre, exatamente, pela segurança de dados e informações sigilosas.

As tendências da Indústria 4.0 e da automação de processos é tornar virtual grande parte das fases de produção. Toda mudança, entretanto, demanda que a equipe de estratégia pondere o retorno e os riscos de aplicação.

Conclusão

Então, qual destas siglas era exatamente o que você estava procurando? SaaS ou PaaS?

Com este artigo você pôde compreender melhor sobre o processo de virtualização e da computação em nuvem.

A onda de automação não é uma tendência passageira e você precisa entender que algumas ferramentas são essenciais para conseguir competir no mercado atual.

Afinal, SaaS, PaaS, o processo de virtualização e a computação em nuvem possuem uma cadeia de benefícios muita extensa. Tais como:

  • Agilidade e facilidade na comunicação externa e interna;
  • Integração horizontal e vertical;
  • Otimização do tempo;
  • Controle inteligente de estoque;
  • Alocação correta de equipe, capital e insumos;
  • Profissionalização do processo produtivo.

Além é claro, do investimento inteligente. Afinal, muitas vezes é mais estratégico utilizar um software pronto, com custos por tempo e quantidade de uso. Mas não se esqueça de que ótimas ferramentas sem estudo e profissionalização não terão a utilidade esperada.

Em alguns casos, inclusive, pode prejudicar a sua empresa. Como armazenar na nuvem dados sigilosos utilizando uma rede pública.

Portanto, certifique-se de ter uma equipe capacitada, ou terceirize etapas. Utilizar a inteligência, o gerenciamento e a criação de uma empresa pode assegurar a eficiência das suas estratégias de virtualização e automação.

Solicite a demonstração do nosso software de E-procurement e descubra se o SaaS é a ferramenta ideal para você!

Conte-nos se você já utiliza o SaaS, PaaS, IaaS ou HaaS e compartilhe sua experiência na caixa de comentários abaixo.

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