COMO NÃO SER ENGANADO PELA ILUSÃO DO BAIXO CUSTO

  17/02/2017 - Por : - Como não ser enganado pela ilusão do baixo custo

Já aconteceu de você ser enganado pela ilusão do baixo custo?

A busca pela economia nas compras da empresa pode ser bastante prejudicial – e você deve ter atenção a esse problema.

A melhor maneira de fazer isso é usar as ferramentas TES (Technical Evaluation Score) e TCO (Total Cost of Ownership) ao adquirir produtos e serviços.

Caso você não faça isso, a tendência é o acúmulo de despesas, o prejuízo da reputação e a perda fácil de clientes.

Neste post, vamos mostrar a você que o processo de compras deve contar com a combinação das técnicas TES e TCO e a prática regular da licitação aberta.

Agindo dessa forma você conseguirá atingir o valor máximo para o seu investimento.

A ilusão do baixo custo

Você sabe que, para ter qualidade nos seus produtos e serviços, precisa se aliar a bons fornecedores.

Isso significa que a simples procura pelo preço mais baixo pode causar danos à sua empresa, que se refletem diretamente no seu consumidor final.

Essa situação pode ser facilmente exemplificada, seja no âmbito pessoal, seja no organizacional. No primeiro caso, a compra de passagens aéreas baratas pode resultar em longas escalas e cobrança de bagagem adicional.

Já em relação à sua empresa, o problema pode ser muito maior, como já indicamos.

A conclusão é: o principal é obter o melhor custo-benefício, ou seja, o melhor produto com o preço mais baixo possível.

Para conseguir isso, as táticas TES, TCO e licitação aberta são grandes aliadas.

Entenda melhor sobre elas:

TES

As empresas precisam contar com as contribuições individuais de experiência, principalmente quando são adquiridas mercadorias complexas.

Elas devem comparar as ofertas de fornecedores para predeterminar os critérios segundo a Declaração do Trabalho (Statement of Work, SOW).

Esse documento apresenta os detalhes do produto a ser adquirido, a fim de que os fornecedores potenciais possam visualizar os requisitos e verificar se podem atender o pedido.

É uma maneira, portanto, de assegurar a satisfação e a precisão.

Na TES, a oferta deve ser categorizada de acordo com uma escala que vai de 1 a 10.

Também é possível usar apenas as categorias 1 para qualificado e 0 para desqualificado.

O objetivo é promover a transparência da compra e garantir a contratação do melhor fornecedor.

TCO

Essa estratégia é adequada quando os fornecedores não podem ser comparados no mesmo nível devido ao fato de os custos não estarem aparentes no início.

Essa situação deixa os departamentos de compras mais suscetíveis a surpresas desagradáveis.

O TCO reduz as chances de isso ocorrerem porque ele possibilita realizar uma análise de custo do ciclo de vida.

Os resultados obtidos oferecem subsídio para a tomada de decisão a respeito de compras e planejamento de ativos que geram custos de operação ou manutenção, como equipamentos e máquinas.

Em outras palavras, você pode fazer uma estimativa financeira a fim de avaliar os custos diretos e indiretos da compra e a despesa necessária para que o produto seja mantido em funcionamento.

Licitação aberta

O seu objetivo sempre é conseguir a melhor oferta de um fornecedor, certo?

A licitação aberta serve para fazer essa cotação a fim de conseguir a empresa que vai atender a todos os requerimentos de compra.

Isso é feito por meio da colaboração de todos os participantes para que o resultado ideal seja alcançado.

É importante destacar que tanto comprador quanto fornecedor podem obter benefícios.

No primeiro caso, a vantagem principal é chegar ao melhor custo-benefício.

Já no segundo, os próprios fornecedores podem fazer perguntas anônimas ou sugerir mudanças em uma discussão aberta.

Conclusão

Essas 3 técnicas deixam claro que você não pode apenas se preocupar com o valor mais baixo. Talvez você esteja se perguntando: “isso quer dizer que nunca vou conseguir comprar com valor baixo sem me preocupar com a qualidade ou com taxas ocultas?”.

A resposta é: sim, você vai poder fazer isso.

Basta usar o conceito de tecnologia disruptiva, que engloba quaisquer avanços que tomaram o lugar da tecnologia estabelecida até então.

Dois exemplos são a computação em nuvem e o Big Data, que impactam diretamente os softwares de gerenciamento de cadeia de suprimentos.

O resultado?

Existem diferentes ferramentas que podem ser usadas para melhorar as técnicas de compras.

Esse é o caso do e-procurement, um sistema que oferece um ambiente virtual para cotar e fechar operações de negócios.

Em resumo, se você não quer mais ter a ilusão do baixo custo, que tal apostar nessas novas ferramentas?

Uma dica para começar a fazer isso é ler o post E-procurement ajuda a ganhar competitividade. Amplie seus conhecimentos e, se preferir, deixe seu comentário!

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